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domingo, 1 de abril de 2012

Depressão & Síndrome do Pânico. Busque Ajuda!




DEPRESSÃO

A PALAVRA DE QUEM SENTE


primeira vez que tive depressão, eu estava com 19 anos. Morava com minha família, cursava faculdade, trabalhava, namorava e criava cães. Algumas pessoas diziam que não havia motivos para eu me sentir deprimida. Eu, porém, me sentia muito mal e tinha consciência de que não estava inventando nada. Só podia estar doente mesmo. E que doença terrível. Doença da alma que acaba afetando também o corpo, já que não há ânimo para nada.
       E eu não tinha vontade de fazer nada. A sensação de tristeza não tinha hora pra começar, não vinha em episódios, simplesmente porque ela não parava. Eu, que sempre gostei de dormir, passei a ter insônia: dormia apenas 3 ou 4 horas por dia. Acordava muito cedo e ficava rolando na cama, sem coragem de me levantar. Enquanto isso vinham na minha mente os fatos ruins do dia anterior e até os de anos atrás. Não conseguia parar de pensar um segundo. Não queria trabalhar, mas ia por obrigação. Nessa primeira crise acabei deixando o emprego, achando que esse era o problema. Não era, claro. Assistia às aulas na faculdade apenas de “corpo presente”. Não queria namorar, sair com amigos, nem mesmo falar ao telefone. De repente tudo havia ficado sem graça, triste. Havia perdido meus objetivos, minha vontade de viver.

  Meus pais eram as pessoas que melhor me entendiam e me apoiavam. Resolvi então atender minha mãe e fui conversar com uma psicóloga. 5 anos antes já havia iniciado uma terapia. Naquela época eu achava que “psicólogo era coisa pra doido” e havia abandonado o tratamento depois de 1 ano. Comecei também a ir ao cardiologista, que iniciou meu tratamento com medicação. Depois de 2 meses me sentia normal e acabei deixando a psicoterapia novamente. Passei 3 anos ótima. Aos 22 me senti mais uma vez deprimida e voltei a fazer terapia. Todas as sensações ruins estavam de volta e duraram, novamente, cerca de 2 meses. Fiquei bem e voltei a ter depressão 6 meses depois. Só que aí eu já me conhecia melhor; assim, aprendi a lidar comigo mesma e os sintomas tornaram-se mais fracos.
       Hoje estou com 29 anos, concluí o curso superior de Letras e estou concluindo agora Jornalismo. Tenho amigos, que me adoram e que eu adoro. Os sintomas do “mal do século” já me encontraram mais umas duas vezes, mas eu encontrei a saída. Sempre encontro. Ainda faço terapia (e gosto) e tomo medicação (o que em nada me constrange). Não tenho nada contra os remédios; as vezes que tentei retirá-los, eu voltei a sentir os sintomas. Portanto, se for preciso, tomarei por toda a vida. Só quero estar bem comigo mesma e vivendo intensamente a vida. Meus pais continuam sendo as pessoas que melhor me entendem, mas o mundo está mais aberto e mais informado sobre essa doença da alma. E DEUS está sempre ao meu lado. É importante ter em mente que ELE não nos abandona, nunca. E a depressão não é mais forte que o ser humano. Ela pode e deve ser vencida. E, se não puder ser “curada”, poderá ser “controlada” e permitir aos seus “portadores” uma vida inteiramente normal e com qualidade. Atualmente estou sendo acompanhada pela Psiquiatra Jane Lemos, por quem temos uma grande estima e confiança. Espero, através desse depoimento, ter contribuído de alguma forma para que outras pessoas busquem também o tratamento correto, tenham sucesso, nunca desistam e descubram que “viver” é o melhor da vida.


SÍNDROME DO PÂNICO



1- Como você definiria o Transtorno do Pânico?
R- Um medo absurdo, estúpido, cruel, desproporcional, irracional, incontrolável. Uma espécie de fronteira entre a sanidade e a loucura. Algo assim tão desesperador, tão incapacitante, capaz de fragilizar o mais forte dos seres.

2- Quais foram os primeiros sintomas da doença? Quando foi e como aconteceu?
R- Uma descarga violenta de sintomas, todos ao mesmo tempo - como um infarto fulminante ou um derrame cerebral - é o que se pensa no momento: coração disparado, sudorese excessiva, tremores, palidez, desequilíbrio, tonturas, sensação de desmaio, desejo de sair correndo do local em busca de socorro imediato, desespero total. Isso me ocorreu pela primeira vez aos 22 anos de idade, sem nenhuma razão aparente, estando eu inclusive em viagem de férias com meu marido e minha filha mais velha - que era ainda bebezinho.

3- Como era a sensação?
R- De estar morrendo ou enlouquecendo.

4- Como era a sua vida nessa época?
R- Absolutamente normal e sem nenhum estresse, tinha concluído a faculdade recentemente e como descrevi no item anterior, estava passeando em outra cidade, gozando de toda liberdade que alguém pode ter. Tinha uma excelente relação conjugal e uma filha maravilhosa e saudável. Como entender???

5- Existia muito preconceito entre as outras pessoas já que a doença não tem reflexos físicos diretos?
R- Não sei se seria bem "preconceito" o que existia entre as outras pessoas. Existia sim um descrédito muito grande, afinal não era uma doença que mostrasse sangue ou que se pudesse tocar, e os conselhos eram todos do tipo: Reaja! Você não tem nada! Isso é criação da sua cabeça! Deixe de frescura! Isso é bobagem! Seus exames são perfeitos! Você não tem motivos para estar assim!..." - Isso era dito pelos familiares, pelos amigos e pelos próprios médicos, talvez até no intuito de ajudar. Agora, preconceito mesmo, existia mais por parte dos próprios doentes, que resistiam ao máximo, em procurar o Psiquiatra ou o Psicólogo - isso na época significava o mesmo que assinar o atestado de loucura. E, isso também aconteceu comigo.

15- Quais são os planos para o futuro?
R- Crescer.Termos a nossa Sede própria. Conseguir o maior número possível de profissionais da saúde: Psiquiatras, Médicos de outras especialidades integrados no assunto, Psicólogos, Psicanalistas... Todos que desejarem somar seus esforços por uma melhor qualidade de vida dos pacientes com transtorno do Pânico e depressão, trabalhando conosco, adequando-se 'as nossas propostas e dando o melhor de si para o resgate desses pacientes.


DEUS É CONOSCO!!! BUSQUE AJUDA!

http://www.ampare-pe.com.br/index2.html





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